quarta-feira, 5 de maio de 2010

A verdade da paixão

Neste triste pranto,
do fado que canto,
vida da vida,
que sem viver vivi,
dor que não sofri,
o olhar que nunca vi,
durante o amor,
que nao senti.

Lua!
Porque me fases chorar,
sobre a dor,
que não existe,
e assim apenas pergunto:
"Amor porque partiste?".

A.c

Brincando com a morte

De olhar melancolico,
de pernas esticadas,
de papo para o ar,
com a morte a brincar

Deste lhe um pontapé,
fizes te lhe uma rasteira,
deste cabo da matreira!

Se eu sou são pedro,
tu és são joão,
se eu não posso,
tu tambem não.

Se queres a morte,
mata me a mim,
tu não queres,
é um chato assim.

Se eu posso sofrer,
tu tambem,
vai para o diabo,
que está alem!

Dedicado a todos aqueles que tem força para escapar a morte.

A.c