domingo, 25 de outubro de 2009

Amor de filho

Sempre te tive,
nunca te valorizei,
agora que para ti olhei.

Com olhos de ver,
consegui ter,
a cretesa que és,
o meu grande amor.

Lutas contra a maré,
mas acabas sempre de pé.
Nunca partas sem min,
porque se for assim,
será o meu fim.

Amo-te meu esuberante orgulho,
de filho, amigo.

(Este poema é dedicado ao meu grande amor, a minha mãe)

Anjo do Crepusculo

voltas!?

Quando vi teu olhar,
deslumbrei um mar.
Cheio de amor para dar,
calor para soltar.

Um dia partiste,
e a min corrigiste.
Sonhei que sonharas,
mas tu não voltaras.

Anjo do Crepusculo

Lisboa

Lisboa meu doce amor,
cidade cheia de cor.
Amo-te como a minha vida,
que para sempre está perdida.

Nesse mar,
ao qual dão o nome de olhar.
Um olhar triste e profundo.

Que ja não acredita,
na mentira dita.

Porque o mar a amou,
e o vento a levou.

Anjo do Crepusculo

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Um partir

Quando partiste morri,
quando voltas te renasci.

Numa linda flôr,
que me consegui pôr,
a chegar ao fundo desse olhar.
Tão prufundo como o mar.

No qual me perdi,
porque nele desapareci.

Anjo do Crepusculo

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A mudança

Tanta gente e agora tão pouca.
Hoje uma voz puxa por min,
aquela do meu interior.

Uma que me consegue pôr a pensar.
Até onde é que isto me vai levar?
Talvez a um sitio onde eu possa descansar,
mesmo que um dia perceba,
que nada valeu a pena.

Até lá vou lutar,
aquele que um dia riu
e agora vai chorar.

Chorar ja eu chorei,
mas agora conseguirei,
chegar ao que sonhei.

Voltar a ter o que amo,
assim recordarei.
porque um dia partirei,
mas com o dever cumprido.

Anjo do Crepusculo

Talvez um olhar

Existe uma coisa tão vulgar,
tão simples como o mar,
algo de muito especial.

Á qual chamão olhar.
Eu chamo-lhe amor.
Muitas vezes enviado com dor,
outras apenas com amizade.

A unica coisa com liberdade,
para poder falar,
daquilo que se esta a passar.

Sem caminhar pela censura,
que apenas serve de tortura.

Áqueles que quiseram falar,
e agora só querem calar.
Aquele olhar,
mudo e tão falador como o mar.

Anjo do Crepusculo

Um amar sem fim

Quando te vi, te adorei.
Saí de ti falei.
Como quantas palavras tem o mar,
assim te fiquei a amar.

Amei sem nunca parar,
até a morte me amarar.
Dela me livrei,
e para ti regressei.

A morte voltou
e assim acabou.
Historia de quem amou.

A ti continuarei a amar,
e desse modo fui procurar,
num mar de almas.

Não te encontrei.
Assim partirei,
contigo dentro de min,
para um local sem fim.

Anjo do Crespuculo