sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Inverno

Com a força de um dia,
cinzento, escuro ou talvez apenas triste,
chegou mais um inverno.

Inverno!
tempo de tristesa,
compaixão, e solidão.

Inverno que trazes o gelo,
o gato á lareira,
e a famila unida ás compras,
a tentar convencer se,
que é feliz suprimindo a dura realidade.

Trases nesse rosto frio, gelado,
dura ideia,
pensamento tão fragil de dor,
assim te chamas inverno.

Ac.

Fantasia de uma união

Ainda és o sol,
que ilumina a noite escura,
mesmo quando as estrelas me abandonam,
começas tu a brilhar,
para a minha noite iluminar.

Esticas a mão,
e levas me contigo,
até ao sonho que sonhámos.

Semdo que para nós,
o planeta é demasiado pequeno,
para o sonho,
que não podemos sonhar.

Vivemos os dois,
na fantasia um do outro,
pensando como seria,
se nos tivessemos unido,
contra tudo e todos.

O amor que sentimos um pelo outro,
vai para alem dos limites da imaginação,
sendo que esta nao tem limites.

Um dia a união chegará,
e a noite nunca mais apagará,
porque a nossa união,
iluminará mais a terra,
e a vida que o sol.

Ac.

Vida de olhar.

Escrevo nesta vida,
cheia de magua,
ou talvez apenas dor.

Sou um barco,
á deriva numa pescina,
que em porpoção á minha pessoa,
é um grande mar,
torbulento, agressivo,
mas tambem, meigo, indomavel.

Tudo o que nestes versos escrevo,
é o que vivo,
sempre que pelo teu olhar passo.

Ac.

A ti Kally

Ès noite, és dia,
és ceu, és sol,
és vida,
és tu kally.

Ac.

Poesia

Teu nome poesia,
desde sempre sentimento,
do poeta sentido.

Quem és?!
Isso não sei,
nunca te vi,
mas já contigo falei.

Agora escrevo,
tristes versos,
numa triste folha,
sem nexo nem tino.

Na esperança,
de em min voltares a habitar,
estarei a perder a dor?!

Não, olhei,
e lá estás,
pois sentimento é poesia,
e poesia é vida.

Ac.

Ser humano em relação ao mundo

Todo o ser humano,
por mais pequeno que seja,
na sua mais bela insencia,
é grande.

Esta grandeza,
mostra um todo.
Cheio, mas tão cheio,
de apenas nada.

Sendo este nada,
tudo o que nos rodeia.
Pois tudo é ilusão,
e a maior que se pode ter,
é pensar que algo nos pertençe.

Quando nada pertençe a nimguem,
e tudo a toda a gente.

Tornando este ser,
um ser que não é.
Algo com tanto,
e ao mesmo tempo,
tão pouco para dar.

Ac.