sábado, 2 de outubro de 2010

A paixão e o amor

Procuro a tua verdade,
na acto de uma palavra,
vinda do fundo do coraçao.

Quando te vejo,
os nossos olhos unem se,
como o polo norte,
e o sul de um pequeno iman.

Tento dizer "ola",
tentas sorrir,
mas temos a oposiçao dos polos.

Finalmente digo um tenue "ola",
tu mandas,
o teu mais leve sorrizo.

Sinto te como se de mim saisses,
ves me como um pedaço de coraçao,
perdido por alguem.

Peço para recomeçar mos,
a vida que nos foi tirada,
por um mundo,
ilusionista que nos engana,
e mente.

Porque somos,
o que o mundo precisa para viver,
eu chamo me amor,
e tu paixao.

A.c

Estrela guia

A noite estava escura,
teimava em ficar,
fui a janela,
comecei a olhar,
as estrelas o ceu e o mar,
logo os ouvi falar.

Chamei e gritei por ti,
estragas te o meu mundo,
vazas te o meu mar,
apenas por eu te amar.

Doce estrela guia,
um dia prometeste,
do ceu nao sair,
fizesse eu o que fizesse!

Estou na ilusao,
de ainda te encontrar,
apenas quero morrer,
para sem ti nao ficar.

E na noite do dia,
em que sem alegria,
dormia, dormia,
sonhava e via,
onde jaz a noite,
onde vive o dia,
onde morre,
a minha estrela guia.

A.c

Uma tarde de criança

O jardim cheirava a flores primaveris, eram roxas, amarelas, azuis,
todas as cores tinha eu naquele jardim.
Lá no meio havia um menino, inocente e ingénuo, era eu, a brincar com aquelas flores.
Eu tinha um chapéu vermelho na cabeça, uma t-shirt azul com um lindo ursinho na frente, as calças eram de ganga azuis, e os sapatinhos castanhos.
Tinha um lindo cão de agua,
sempre preso pois eu temia o, o portão era verde, com um grande buraco na parte de baixo por causa da velhice, nunca mais me vou esquecer do cantar dos pássaros melhor que alguma melodia composta no mundo mas em especial de um: o do meu rouxinol.
Eram quatro da tarde e eu continuava a "jardinar" ate que um voz chamou por mim:
-"Nuninho o que queres lançar?"- era a minha avó, e a sua voz de comando para o lanche, sempre toda preocupada com o que eu comia, mas como sempre deixei me estar onde estava e apenas gritei:
-"Pode ser o questume, batido de morango"- e lá ia ela satisfeita com a resposta, eu tinha seis anos e ainda hoje me lembro. Passado dez minutos lá vinha ela com o batido num copo alto, sempre com uma palhinha vermelha com uma risca amarela, aquela doce maravilha tinha um tom avermelhado.
Bebia o com muita satisfação, depois vinha a hora dos desenhos animados.
Hoje as saudades destes tempos são enormes, pois tudo mudou.

A.c

Final das ferias

Uma terra de magia,
duas vidas de alegria,
este amor guardo para mim,
as frazes que gritrei,
para ti ficaram,
um amor semeamos,
e tudo isto guardamos.

Ja se foi este verao,
que juntos juntos passamos,
na terra do sonho,
do norte regressamos.

Dias de euforia,
que ao teu lado passei,
estes nao regresao,
isso eu sei.

Havemos de fazer melhor,
em nos eu acredito,
contigo no meu coraçao,
continuo a viver,
sei que sem ti,
nao ha razao para crer,
o proximo dia.

Ja construimos,
continuamos a construir,
esta crise,
vai fazer nos sorrir.

Chegou o Outono,
e com ele a tristeza do ano,
mas ate ela regressa,
como nos a terra do sonho,
para o ano la estamos.

Até la,
vamos sonhar,
e cantar a melodia do amor.

A.c

Lindo bailarico á portuguesa

Que lindo baile que hoje bailamos.
Dão nos baile a toda a hora, bailamos ao som deles, saltamos e pulamos.
Que pena é não lhes cairmos em cima!
Já nem foclor podemos bailar, agora só baile politico!
Todos os dias os vemos com as nossas vidas nas mãos e a gozar com a nossa cara naquele parlamento que mais parece um estádio de luta livre no qual o Zé Povinho é a arma de ar remeço.
Há 36 anos que saiu a nossa nação de cravo na mão á rua,pois já estava farta de bailar, e agora?
Já não nos doem os pés?
As bolhas?
Onde estão elas agora?
Hoje acabei de ver o nosso querido primeiro ministro a bailar ao som da própria musica, coitadinho, eu aqui a criticar, mas o pobrezinho saio a um domingo de manha bem cedinho para tirar um curso superior, mas que coitadinho!
Vai abaixo! A todos os cidadãos mexam se, unam se, contribuam para acabar com esta ditadura mascarada que vivemos, esta pouca vergonha!
Chega!
Enlouquece quem quiseres mas não a nação!

A.c

Bébé

Es o meu pequeno tesouro,
o meu pedaço de ouro,
tens ums caracois fundamentais,
nunca pertenceras aos bens materiais.

Numa pequena vida,
num ponto de partida,
tens um vida superior,
es o meu pequeno amor,
um amor que sem o ser,
ja o eras.

Eu ei de te livrar das feras,
de um pais,
que será o teu juis.

Es um ser abensonhado,
seras sempre,
o ser mais amado.

A.c

Dedicado ao meu irmao mais novo.

Pequeno mundo

Tenho pena,
da solidão em vives,
no teu mundo,
sozinho e iguista.

Corróis me o coração,
de dor por ai te ver,
sinto pena,
por não te ter,
mas ter o amor,
que tu não sentes,
meu condor.

Gosto de te ver voar,
como se para mim fosse,
um dia gostava de ser como tu:
planar com o amor.

A.c

Fim do inverno

Porque foste embora,
porque de mim fugiste,
sopro de vento,
que me traz o alento,
de um dia cinzento.

Sol!
Que me queimas a alma,
que me deixas lento,
que contigo fico "mole".

Oh meu sol,
que és tu,
chuva, vento e muito sofrimento.

A.c

censura

Cala-me!
Manda me calar,
cala a minha voz,
cala o trinado,
que os rouxinóis emitem,
mas o meu olhar,
esse tu não podes calar.

Não me calas,
e nunca calaras,
por este caminho,
não tarda nada,
estarás la atraz!

Queimas me o coração,
com o teu olhar radiante,
queimas o coração,
deste pobre cavaleiro andante,
espero que sintas dor,
dor que já senti,
espero que sintas dor,
porque nunca te menti.

Fevereiro de 2010

A.c

Memoria

Passagens de de vida,
perdidas no tempo,
palavras ganhas num momento.

Recordaçaoes,
apenas um sentimento,
recordaçoes,
soltas ao sabor do vento,
todas estao guardadas,
no meio do tempo.

A.c

Tempo

O tempo é infinito,
nele querro viver,
o tempo é perito em fazer nos esquecer,
o passado do presente,
que ainda estou a viver,
dele sou crente,
para nao esquecer.

A.c

sábado, 25 de setembro de 2010

O verao

Há fogo na minha alma,
agua no meu coraçao,
sem ti,
tudo perde a razao.

Tudo parou naquele dia,
uma noite especial,
nada mais,
ficou mal.

Quero saber onde mora o tempo,
para o poder parar,
o meu coraçao eu vou fechar,
para a chave te dar,
deste momento nao quero sair,
amo-te,
vou te amar,
nunca te vou deixar.

Esta tarde de verao,
contigo vou sonhar,
o por do sol vamos ver,
e assim o tempo vai parar.

Nunca te disse o quanto te amo,
as palavras nao chegam,
apenas vejo o teu olhar,
que me desvenda,
e com esse olhar quero ficar.

A.c

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A balada do amor

O amor obriga a uma decisão,
enquanto eu ouço a balada da razão,
com a triste melodia,
que me traz este dia.

Douçe a hora em que te vejo,
amargo é o momento,
em que te largo.

A força de um raio de sol,
puxa por mim,
dói me ouvir esta musica,
que parece não ter fim.

Contigo quero resistir,
sem ti quero partir,
para o sem fim,
não me leves assim.

Um amor,
duas vidas,
será que há futuro?
Acreditas?

Em mim existe,
a esperança não morre,
enquanto luz no teu rosto brilhar,
eu e tu vamos ultrapassar.

No futuro serei um recordação,
depois uma neblina,
de tudo isto se fará amor,
e ao teu lado,
iremos suportar a dor.

Uma lágrima não posso ver cair,
o teu rosto vai resistir,
agora a calma invade nos,
até quando?

Não sei,
não quero saber,
mas até lá,´
deixem nos viver.

A.c

domingo, 8 de agosto de 2010

Ilusão

A vida passa,
o som que agora ouço,
fica passado,
porque continuo eu a ouvir?

Porque a vida não sorri,
Quando mais preciso.

És única,
sei que abandonar,
nunca me vais.

Escrevo estas palavras,
quando não estás,
porque ao pé de ti,
apenas te consigo olhar.

És a bênção que á tanto esperava,
tens o sorriso,
que por tanto ansiei,
tens o dom,
de me fazer feliz.

Trouxeste-me os sentimentos.

Sem ti não posso viver,
do longe se faz bem mais perto,
disse um dia alguém,
estas palavras,
eu tento seguir,
vou estar sempre ao teu lado,
para te ver sorrir,
mesmo que o tempo,
nos faça uma rasteira,
e a vida nos dê um empurrão.

És uma rosa,
sem espinhos,
uma princesa,
sem dragão.

Por ti tudo,
sem ti nada,
é assim que defino,
o meu amor por ti:
Sem fim.


A.c

Pequena parte de vida

És o amor,
que sonhei,
a Lua que procurei,
a vida que não vivi,
a felicidade que agarrei,
por contigo estar.

A.c

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Fome

Grande monstro de papel,
Pintado por um pincel,
Num estômago vazio,
Tudo á volta num trio.

A realidade já não me afoga,
Pois a mim já não me molha,
O egoísmo humano
Mais tirano.

Roubas a alma,
Quanto mais magro ela esta,
Mais ganancioso,
Tu ficas!

Vais ser derrubado,
Os bolsos vão romper,
E o perdão ades querer,
Ai o grande monstro vai te atacar,
E assim vais acabar!

Dedicado a todas as crinças que passam fome diariamente no mundo, muito devido aos seus governantes.

A.c

sábado, 26 de junho de 2010

Saudade

É algo que nos doi,
algo que corroi,
nao por fora,
por dentro.

Lutamos contra a mare,
mas vamos,
acabar de pé.

Saudade,
a luta,
que nos traz a idade.

Guarda este poema,
no coração,
e nunca mais teraz saudade,
desde então.

A.c

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A verdade da paixão

Neste triste pranto,
do fado que canto,
vida da vida,
que sem viver vivi,
dor que não sofri,
o olhar que nunca vi,
durante o amor,
que nao senti.

Lua!
Porque me fases chorar,
sobre a dor,
que não existe,
e assim apenas pergunto:
"Amor porque partiste?".

A.c

Brincando com a morte

De olhar melancolico,
de pernas esticadas,
de papo para o ar,
com a morte a brincar

Deste lhe um pontapé,
fizes te lhe uma rasteira,
deste cabo da matreira!

Se eu sou são pedro,
tu és são joão,
se eu não posso,
tu tambem não.

Se queres a morte,
mata me a mim,
tu não queres,
é um chato assim.

Se eu posso sofrer,
tu tambem,
vai para o diabo,
que está alem!

Dedicado a todos aqueles que tem força para escapar a morte.

A.c

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Vidas cruzadas.

Eram 7 horas da manha, o meu despertador tocou como era costume e como á coisas que nunca mudam voou contra a parede, “quanto idiota podia ser!”
O quarto cheirava a coco pois era uma fragrância exótica que eu adorava, mas para mim tudo estava diferente, já tinha vontade de comer, acabara se aquele pequeno-almoço mesmo pequeno recheado de fragrância a chocolate, apanhei o autocarro e assim que ele parou na minha saída sai a correr para as aulas apenas para ver a tua cara, lembro me que o teu corpo tinha um aroma a rosas acabadas de colher, tão bom…Sentia me tão bem ao pé de ti, tinhas uns longos cabelos loiros como se fosse ouro, uns grandes olhos verdes, algo pontiagudos, mas eras tudo aquilo com que algum dia sonhara, entrei na sala de aula na esperança de esbater com os olhos em ti mas…Neste dia não estavas lá, passei o dia a imaginar a tua cara no escuro que era aquela sala sem ti. No final do dia alguém me deu a pior noticia que me podiam dar tinhas mudado de escola, e nem sequer me tinhas avisado. O meu coração bateu como nunca antes e depois abrandou tanto que pensei que fosse parar ocorreram me mil coisas mas a primeira foi pensar o que ia fazer sem ti. Não tinha o teu número, morada ou alguma coisa pela qual te pudesse voltar a ver, onde iríamos ficar nós? Numa gaveta guardados com um amor que iria morrer apenas entre nós os dois? Que seria eu sem ti?
A partir dai nunca mais te vi, mas prometi que iria voltar a ver te, sentir o teu aroma, a tua pele de cetim, iríamos viver o que nos foi impedido custasse o que tivesse de ser eu iria conseguir encontrar te afinal Portugal só tem 151 cidades e eu estava disposto a corre-las todas
28 anos mais tarde encontrai te, vivias em Lisboa mesmo perto de mim e eu nunca te tinha visto até aquele momento não tinha havido um único minuto da minha vida em que não tinha pensado em ti, mas agora não podia deixar fugir esta oportunidade e corri atrás de ti agarrei-te por um braço tal era a minha felicidade e… O teu cheiro era o mesmo lembrava me dele como no primeiro dia. Tu ao olhar para mim primeiro gritas te um grande “socorro” e depois o teu tinha 42 anos, os cabelos loiros agora eram grisalhos mas compridos na mesma , os grandes olhos pontiagudos e verdes agora apenas tinham o peso da idade e do trabalho em cima mas mesmo assim eras linda. Pegai te na mão para te levar a beber café comigo sem emitir uma única palavra e logo vi tinhas uma grande aliança na mão ficai como que morto ali, pelo menos o meu coração morreu ali pois tinha gasto uma vida a tua procura e tu tinhas andado para a frente com a tua vida. Fugi a correr e tu corres te atrás de mim até que eu parei e explicaste me que aquela era a aliança da tua mãe que tinha morrido e ao andares com ela era como se andasses sempre com a tua mãe pela qual tinhas uma amizade inimaginável, e pela primeira vez eu soltei uma palavra que foi “amo-te” e tu respondes te que nunca me tinhas esquecido e abraçamo-nos a chorar era aquilo que eu tinha passado um vida a espera, combinamos ir jantar pois ias trabalhar, eu mais uma vez abracei te e despedi me. Quando te estavas a aproximar da passadeira vem um carro sem controlo que galgou o passeio e te apanhou, eu corri a pensar que a nossa historia não podia acabar assim agarrei te, estavas toda cheia de sangue e disse te: “-Não me deixes por favor”- ao que tu respondes te: “amo-te como no primeiro dia”.
Assim fechas te os olhos e deixas te a cabeça cair, senti um aperto tão grande, fui para casa e quando cheguei sentei me no sofá a olhar a tua fotografia. Primeiro pensei “o tempo cura tudo”, mas não curou. Na minha vida nada era vulgar, passei 28 anos á procura de ti, da mulher da minha vida, e agora que a reencontrara ela tinha morrido ali nos meus braços, a dor era infindável, não a conseguia suportar, a tua cara estava em todo o lado, eu estava mesmo a ficar paranóico. Ate que fui a varanda, olhei para baixo, era muito alto. Vi um rapaz a namorar com uma rapariga, essa rapariga pela barriga estava grávida, o sonho que eu tinha para nos mas tu estavas morta, fazia hoje exactamente 1 ano da tua morte por isso decidi juntar me a ti, peguei numa corda do meu estendal, amarrei-a ao corrimão da varanda metia no pescoço e quando estava prestes a saltar ouvi um grito vindo da estrada que dizia: “ Não faças isso!”.
Olhei para baixo e tu estavas lá, primeiro pensei que fosse uma alucinação, depois julguei que tivesse sido impressão minha ate que me entraste pela porta a correr e a chorar.
Eu olhei te, pois estava perplexo, e tu beijas te me, fiquei sem reacção e sem palavras, como poderias estar tu ali? Tu tinhas morrido nos meus braços á exactamente 1 ano! Será que eu já estava morto mesmo antes de saltar? Não estava bem vivo e tu também explicas te me que realmente estiveste em paragem cardíaca mas a caminho do hospital fizeram te reanimação, então finalmente sorri, mas sem antes te ter perguntado onde andas te durante este ano, e ai tu explicas te me que estiveste em tratamentos. Depois disto começamos a falar, a matar as saudades um do outro, descobri que eras medica e eu um simples advogado.
Depois deste reencontro voltei a ter força para viver, percebi que a vida tem altos e baixos mas se a pessoa certa estiver ao nosso lado é suficiente para nunca nos irmos a baixo, pois um ano depois tivemos uma filha a qual demos o nome de helena, que significa em grego raio de sol, pois ela era o fruto de uma paixão de uma vida. A agora estamos juntos á 50 anos, temos 92 anos, e a vida ensinou nos que vale sempre a pena viver pois a sempre surpresas que nos trazem o amor.

Todos os direitos de autor reservados a: Nuno Rebelo
Tenho medo de estar a gelar,
sem triste ficar,
da poesia me despeço,
com um triste verso,
sem conseguir fugir,
desta melancolia.

Que me devora a alma.
Que me queima a mente.
Que me deixa frágil.
Mesmo sendo inocente.

Fujo da culpa,
fujo de um eu,
que já não sei explicar quem é.

Peço a maior explicação,
para o mais crepuscular pormenor,
ou não fosse eu um anjo,
que apenas tem coragem,
de aparecer no crepúsculo,
para não conhecer,
quem o viria a desvendar.

Ac.

Montanha lunar

Conheçemo nos num dia,
em que se fez magia.
No ceio,
de conversas,historias e fantasia,
cresceu uma amizade.

Do longe dos montes,
te vejo saltitar para mim,
com um sorrizo.

Estou com olhar meigo,
pois apenas te quero comigo,
chamas me para eu ir até ti a correr,
vou sem pensar no futuro,
pois amor é jurar o hoje,
sem pensar no amanhã.

Cheguei a ti e sorri,
tu olhas-te-me,
e deixas te escorregar uma lagrima,
o meu mundo rodou,
pois estavas a chorar,
porque nada é iterno,
mas voltas te a sorrir.

Assim ficamos os dois,
na tarde em que o mundo parou,
pelo menos para mim e para ti.

Ac.

De um monte correste,
e o meu mundo invadiste,
uma flexa me espetas te,
e assim me agaras te,
amo-te!
Ao teu lado,
o meu mundo pára,
apenas gira a tua volta.

terça-feira, 16 de março de 2010

Uma amizade historica

Conhecemos nos num dia,
aparentemente normal,
no meio de conselhos ,
conversas e desabafos,
cresceu uma amizade.

Temos crescendo um com o outro,
nem a destancia nos afasta,
pois dia a dia,
mantemos a bençao que nos foi dada.

Numa chamada há magia,
pois uma palavra,
uma pequena cofidencia,
enchenos o dia de alegria.

Nuca te esqueço,
tambem te pesso,
não me esqueças.

Pois uma amizade,
um abraço,
um carinho,
são o caminho,
para o destino.

Dedicado a: Beatriz Coelho
Autor: Ac.
Data: 15-3-2010

terça-feira, 2 de março de 2010

Regreço de uma criança

Lá estava eu de novo como um pequena criança, naquele pequeno sofa, cor de laranja com um belo trabalhado na madeira.
A sala tinha aroma a canela, pois a minha mãe tinha estado a fazer arroz doce, e como ela questumava fazer pos lhe um bocadinho desta tão boa especearia.
Vi a provar aquela sua pequena maravilha fazendo uma expressão aprovadora, dirigindo se a mim. Apanhou me e fez me um ataque de cocegas, fazem do com que o meu ar sério, virá-se o ar de uma criança, alegre e bem desposta soltando uma gargalhada, sentia me tao fragil, tão indefeso mas com aquela senhora ali este sentimento mudara totalmente, eu sentia me protegido, como quando era criança.
Apenas quero ser criança de novo, adormeçer bem aconchegado nos braços da minha mãe, poder sonhar, saltar, rodar, correr, cair e ter sempre aquela tão doce protectora com um sorriso nos labios, para me acariciar a face da qual cai uma lagrima.
Obrigado por me porpucionares este momento de novo, pois quando reabri os olhos e voltei a mim era de novo uma criança envolto em teus braços a sorrir.

Dedicado á minha mãe porque as mães são o que mais importante temos no mundo.

A.c

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Estrada da vida

Quem sou eu,
porque caminho,
nesta estrada sozinho,
perguntou um dia alguem.

Estrada apenas monocromatica,
preto e branco,
assim eu vejo.

Neste caminho,
em tempos duas pessoas vi,
na tela de um quadro,
soltando se a mão,
separando o caminho,
deixando uma lagrima cair,
com carinho.

Agora sozinho caminho,
á muito a larguei,
nesta estrada sem fim,
que é a vida "enfim"...

A.c

Portugual

Eras um menino,
quando te atraiçoaram,
no meio de guerras,
odios e conquistas,
tu cresces te.

Cresces te tão rebelde,
e mal comportado,
até que veio aquele senhor,
grande ditador,
educou te e ensinou te.

Numa bela manhã,
tudo estava diferente,
acordas te com o som da revolta.

Cravos lançaram ao ar,
com tiros não rebentaram,
dando te a liberdade,
com que a anos sonharas.

Fizeram te promessas,
as grandes de Abril,
e depois tas tiraram,
com a pequena,
revisão constitucional,
do tamanho de portugal.

Agora és velhinho,
já não te podes defender,
estás sem dinheiro,
e nem casa tens para viver.

A.c

Conclusão

Passas te de um livro,
a uma pequena pagina,
agora para min és um biblioteca.

Cheia de historias,
contos e muita fantasia,
mas tambem fantastica,
imposivel de decifrar.

Teus olhos,
são lindas esmeraldas verdes,
teu cabelo,
um lindo malmequer amarelo,
em plena primavera.

Começo a gostar de ti,
meu pequeno misterio.

Neste momento,
faz tempo,
que te conhecia,
apenas pelas palavras,
agora vou mais longe,
e tento perceber esse teu olhar,
grande flor do mar.

És rara e preciosa,
quero te guardar,
no melhor cofre que tenho,
o meu coração.

A historia que imagino para nós,
nunca será possivel,
pois irá quebrar,
o inequebravel.

A.c

Traição doce

Chegou a era da mudança,
finalmente apareces te,
com tão grande facada,
me apunhalas te.


Roubas te meu coração,
e dele te apoderas te.
Passas dias, horas,
a tentar montar,
tão fragelizado puzzle.

Chamo te traidora,
chamas me doce,
apareces nos sonhos,
que tento não sonhar.

O escuro mostra me,
essa tua cara,
sempre a sorrir,
será que maquiavelicamente?

Olho e estás tu,
com teu sorriso de vidro,
acariciando meu pequeno coração.

Coração que se tornou de vidro,
que na tua mão está,
e que na tua mão pode partir.

Dor!
Em ti não atento,
beliscas me para te ver,
causas me uma dor,
quase que infinita,
que me obriga a deeitar um lagrima,
depois deste jogo,
aprocimas-te, abraças me,
e dizes o que quero ouvir: "Amote!"

A.c

Mudança de amar

Penso em ti,
e para ti escrevo,
agora abandono te.

Onde estas?
Pequena ilusão,
grande pessoa,
em min vives,
de ti fugis te,
quero voltar a ver te,
sentir te como se de mim saisses.

Doce traidora dourada,
que te afogou,
amor que em mim cresceu,
grande traidora o teceu,
fazendo de mim,
um portico sem abrigo,
partindo o coração,
já partido.

Traidora dourada,
da pequena franja,
de ouro.

Vem um vento norte,
te traz para mim,
traz me um suporte,
uma alegria sem fim.

Por fim acabo por acordar,
sou obrigado a pensar,
e mesmo assim,
continuo-te a amar,
nós, o por-do-sol,
e o mar.

Assim contigo vou acabar,
é o sonho,
que vou acabar a noite a sonhar.

A.c

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Rosa inspiradora

Inspiração grande mensageira,
poeta de mil almas,
escritora de mil poemas.

Inspiração alegria,
da cor do fogo.

Ès rosa!
Rosa de mil espinhos,
que me deixas tocar te,
e logo a seguir,
magoas me com tão afiada dor.

Afastar-me-ei de ti,
magoas me logo,
se não me queres,
não me deixes aproximar.

Deste modo te peço,
não me desiludas,
bela rosa inspiradora.

Ac.

Cavaleiro andante

Como num sopro de vento frio,
numa noite gelida,
vieste tu,
solitário cavaleiro andante.

Com teu cavalo branco,
empragnado de treva, sofrimento e dor.
Dor?
Apenas a tua,
aquele grande monstro,
que carregas nesse teu peito.
Peito negro, intrigante,
guardado dentro de teu mundo,
cheio de ardor.

Serás humano? Não!
Tens dentro de ti,
um ser fascinante,
fragil e arrogante.

Ès ser noturno,
e apenas tens medo da escuridão da alma.
Todos os dias renasces,
como que para me aconselhar.

À noite,
vou atraz de ti,
conduzes me até ao mar.

De novo,
com num sopro de vento frio,
desapareces, uma rosa atiro ao ar,
como que para te resgatar.

Ac.

Coração de poeta

És um mar,
no qual nunca naveguei,
és um novo coração,
pelo qual me apaixonei.

Vida de poeta,
de coração partido,
vida de poeta sem sentido.

Descarregar a magua,
como uma fonte,
descarrega a sua água.

Na folha de papel,
na arvore perdida,
na morte,
ou talvez no novo ponto de partida.

Dedicado a: Inês Mota

Ac.

Coração sem abrigo

É noite de natal,
e para o relogio olho,
tendo um pensamento sem fim,
de solidão.

A sala está cheia,
como que para me agradar,
risos, conversas e historias,
se contam nesta tão bela noite.

E eu?
Sosinho mas cheio de gente á volta,
tendo por companhia,
aquele tão interesante relogio.

Mais um natal passou,
ou será apenas mais um ano?

Outro! Outro longe de ti!
Tu ao meu lado,
é o sonho,
que obriga a minha vida a sonhar,
no natal e sempre.

Quem sou eu!?
Cruel, vil, egoista,
quando é que nisto me tornei?
Apenas em min penso.
Chega! Chega de egoismo!

tanta gente a passar,
esta magnifica noite,
sobre a companhia das estrelas,
tendo como parceiros,
o frio, o vento, e até mesmo o mais doloroso,
a solidão.

Pena destas pobres almas? Nunca!
Sentimento? Tanto para com eles!

Ac.

Torres

Torres cresce,
e com ela,
o meu desejo,
de ser quem sou.

Vem! Acompanha me,
vive quem és,
vive quem somos.

Ac.

A Perda

Quando a dor,
nos afoga a alma,
vem o sofrimento,
que sem sabermos nos digere.

Andamos á deriva,
aquem do que somos,
dor, sofrimento e solidão,
assim é o meu mundo.

Sonho com o dia,
em que me voltes a chamar,
com essa doce voz.

Doi! Doi tanto!
Terte longe,
poder te perder.

Por ti vou até ao fim,
apoio-te e mostro te o lado feliz,
para te puxar,
trazer te o novo aroma da vida,
para comigo ficares.

Renega! Renega a esse descanso!
Que tão desonesta mensageira traz.

Não! Não vás!
Fica! Fica comigo!

Luta! Luta por quem és!
Pelo que amas,
mais que tudo,
e para sempre.

Parte! Parte se tiveres que ir!
Vai com descanso,
para sempre estarás no meu coração,
todos os dias,
agora e sempre.

Ac.