segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Medo

Estas me sempre a esmagar,
apenas a tentar matar,
aquilo que sou.

Não tens respeito,
esmagas o meu peito,
com setas tão profundas.

Mudas a minha pessoa,
com toda a força.
Finjo não existires,
mas estas em todas as esquinas.

Já mudei, mas volto a mudar,
até contigo acabar.
Depois dou-te ao mar,
para ele te julgar.
Ele julga com o respeito,
que tu me tiras te do peito.

Deixas-te-me frio, gelado,
totalmente acabado.
A tua cara aparece no escuro,
eu fujo.
Salto o muro da vida.

À morte me dou,
depois disto,
tudo acabou.

Anjo do Crepusculo

1 comentário:

  1. Ah então foi este que me estavas a dizer...
    : D
    é o meu preferido
    Fica bem ; D

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