Como num sopro de vento frio,
numa noite gelida,
vieste tu,
solitário cavaleiro andante.
Com teu cavalo branco,
empragnado de treva, sofrimento e dor.
Dor?
Apenas a tua,
aquele grande monstro,
que carregas nesse teu peito.
Peito negro, intrigante,
guardado dentro de teu mundo,
cheio de ardor.
Serás humano? Não!
Tens dentro de ti,
um ser fascinante,
fragil e arrogante.
Ès ser noturno,
e apenas tens medo da escuridão da alma.
Todos os dias renasces,
como que para me aconselhar.
À noite,
vou atraz de ti,
conduzes me até ao mar.
De novo,
com num sopro de vento frio,
desapareces, uma rosa atiro ao ar,
como que para te resgatar.
Ac.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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