quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Cavaleiro andante

Como num sopro de vento frio,
numa noite gelida,
vieste tu,
solitário cavaleiro andante.

Com teu cavalo branco,
empragnado de treva, sofrimento e dor.
Dor?
Apenas a tua,
aquele grande monstro,
que carregas nesse teu peito.
Peito negro, intrigante,
guardado dentro de teu mundo,
cheio de ardor.

Serás humano? Não!
Tens dentro de ti,
um ser fascinante,
fragil e arrogante.

Ès ser noturno,
e apenas tens medo da escuridão da alma.
Todos os dias renasces,
como que para me aconselhar.

À noite,
vou atraz de ti,
conduzes me até ao mar.

De novo,
com num sopro de vento frio,
desapareces, uma rosa atiro ao ar,
como que para te resgatar.

Ac.

Sem comentários:

Enviar um comentário