quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Coração sem abrigo

É noite de natal,
e para o relogio olho,
tendo um pensamento sem fim,
de solidão.

A sala está cheia,
como que para me agradar,
risos, conversas e historias,
se contam nesta tão bela noite.

E eu?
Sosinho mas cheio de gente á volta,
tendo por companhia,
aquele tão interesante relogio.

Mais um natal passou,
ou será apenas mais um ano?

Outro! Outro longe de ti!
Tu ao meu lado,
é o sonho,
que obriga a minha vida a sonhar,
no natal e sempre.

Quem sou eu!?
Cruel, vil, egoista,
quando é que nisto me tornei?
Apenas em min penso.
Chega! Chega de egoismo!

tanta gente a passar,
esta magnifica noite,
sobre a companhia das estrelas,
tendo como parceiros,
o frio, o vento, e até mesmo o mais doloroso,
a solidão.

Pena destas pobres almas? Nunca!
Sentimento? Tanto para com eles!

Ac.

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