segunda-feira, 12 de abril de 2010

Tenho medo de estar a gelar,
sem triste ficar,
da poesia me despeço,
com um triste verso,
sem conseguir fugir,
desta melancolia.

Que me devora a alma.
Que me queima a mente.
Que me deixa frágil.
Mesmo sendo inocente.

Fujo da culpa,
fujo de um eu,
que já não sei explicar quem é.

Peço a maior explicação,
para o mais crepuscular pormenor,
ou não fosse eu um anjo,
que apenas tem coragem,
de aparecer no crepúsculo,
para não conhecer,
quem o viria a desvendar.

Ac.

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