Quanto mais perto de mim estou,
menos sei o que sou,
procuro me,
dia e noite,
procuro te,
dia após dia.
Não me encontro,
Onde estamos nós?
Sei quem sou,
sem o saber,
apenas vejo,
e o meu ver,
não é aquilo em que acredito,
quando na solidão estou,
tenho a verdade de mim,
apenas sei que a verdade,
é quando nada sou,
passei pela vida,
apenas por passar,
amei,
julgo ter sido amado,
mas agora a única coisa,
que sei amar,
é a caneta e o papel.
Sou feliz,
vivendo a infelicidade,
que me é oferecida,
dentro de um embrulho colorido,
com um grande laço vermelho,
pelos que amo.
Sinto estar decadente,
sentir o que não sinto,
já é a minha vitoria.
Entre o dia em que nasci,
e aquele em que irei morrer,
todo esse meio,
não foram senão dias.
Os meus feitos,
bons ou maus,
lá no meio estarão,
e as palavras,
para o tempo perdido ficarão.
Quando sinto a chuva na cara,
e olho um relâmpago no céu,
tenho a certeza,
isso sim é a minha verdade,
porque o que ouço,
apenas complementa,
o que vejo e sinto.
A.c
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
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Brutal rapaz, continua, ;)
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